Como melhorar a cadeia de produção da sua empresa

A cadeia de produção de uma empresa é, sem dúvidas, um dos aspectos mais relevantes para quem busca pelo sucesso

Identificar os fatores responsáveis pelo sucesso da sua empresa é uma atitude imprescindível para quem deseja se destacar no mercado. Com isso em mente, responda a seguinte pergunta: você sabe como anda a sua cadeia de produção

Trata-se de um conceito capaz de impactar os métodos de trabalho, a rentabilidade e o controle de gestão do seu negócio. 

Por esse motivo, neste artigo, vamos te apresentar o significado, e também compartilhar algumas dicas que podem influenciar de maneira direta em seus processos produtivos..

O que é uma cadeia de produção?

Para responder essa pergunta, vamos utilizar uma analogia bastante ilustrativa.

Antes de tudo, imagine que seu filho tem o costume de tomar leite em todos os cafés da manhã.

A partir daí, podemos imaginar como funciona a cadeia produtiva dessa ação, pois ela necessita de um conjunto com diversas etapas para poder funcionar. 

Primeiramente, começamos com quem fornece os insumos, ou seja, os responsáveis pela matéria-prima do produto final. Em outras palavras, são aqueles que disponibilizam alimentos e equipamentos ao dono do gado. 

Ao obter esses itens, o dono do gado consegue retirar o leite dos seus animais, concluindo assim, a primeira etapa.

Em seguida, somos levados até a segunda etapa da cadeia de produção, onde os responsáveis pelo desenvolvimento genético, pelo controle de qualidade e pela precificação executam seus papéis.

Avançando para a terceira etapa, temos o tópico que diz respeito à indústria, e que contempla a empresa que transforma a matéria-prima no leite pronto para o consumo, envolvendo desde o processo de tratamento da bebida até o empacotamento e a distribuição.

Com o produto pronto e disponível para compra, alcançamos a fase final dessa analogia. A partir de agora, você já pode ir até ao supermercado para buscar o leite e preparar o café da manhã do seu filho, finalizando assim, a cadeia produtiva.

Em outras palavras, esse conceito pode ser definido pelo conjunto de etapas necessárias para a produção de determinado item ou serviço, abrangendo todo o processo de criação e venda do produto.

A importância da cadeia de produção para sua empresa

Agora que você já compreendeu o significado, chegou a hora de pontuar a importância desse conceito para a saúde geral da sua organização.

E não nos referimos apenas ao aumento da lucratividade (mesmo que esse seja um benefício inerente ao assunto). Além da questão financeira, também podemos incluir vantagens relacionadas à distribuição de suprimentos, ao aumento de alcance do seu produto/serviço e a melhora do relacionamento com parceiros.

Se o seu parceiro está bem, você também está!

Ainda nesse contexto, é preciso afirmar que, quando um parceiro está com problemas, a cadeia produtiva da sua empresa é automaticamente colocada em risco. Em outras palavras, o sucesso da sua organização depende, também, da gestão eficaz dos seus fornecedores, refletindo no preço, no produto e na satisfação final do consumidor. 

Essa é uma afirmação tão real que empresas de diferentes tamanhos buscam formas de contribuir para a saúde financeira do fornecedor, embasado no contexto de que se uma parte está bem, o outra também tende a estar. 

Entre as principais dores que um fornecedor enfrenta, está a questão dos fluxos de caixa, pois muitos trabalham com prazos longos demais. Por conta disso, eles acabam trocando seus títulos de pagamentos em bancos ou factorings.

Com esse cenário, muitas empresas começaram a buscar formas de antecipar recebíveis para os seus parceiros comerciais, apresentando condições e taxas mais atrativas em relação às instituições mais tradicionais.

Dessa forma, os fornecedores conseguem equilibrar suas demandas financeiras, garantindo assim, a disponibilidade plena dos suprimentos em sua cadeia de produção.

Esse é apenas um exemplo que ilustra como essa ajuda mútua impacta nos processos da sua empresa, mas existem outras formas de influenciar seu sistema produtivo, e vamos abordar esse assunto no próximo tópico.

Veja também:

cadeia de produção guia aumente o prazo médio de pagamento a fornecedores

3 formas de influenciar sua cadeia de produção

Relacionamento e networking

cadeia de produção relacionamento profissional

Você conhece, de fato, seus parceiros?

Como comentamos no tópico anterior, o relacionamento com seus fornecedores, distribuidores e colaboradores é um dos principais pilares para uma cadeia de produção sólida.

Quando o assunto são as empresas que você se relaciona, não basta apenas estar a par dos produtos que ela vende, também é preciso ficar por dentro dos planos e dos projetos de expansão de cada uma. 

A partir daí, fica muito mais fácil construir uma relação de benefícios mútuos que geram oportunidades para ambas as partes.

cadeia de produção networking

Outra maneira de influenciar positivamente a sua cadeia é explorar o potencial do seu networking. Nesse caso, a ideia é estabelecer boas conexões para complementar o seu sistema de produção, desenvolvendo melhorias e otimizando seus procedimentos.

Para fazer isso, vale buscar indicações com quem você já confia, ampliando assim, a sua rede de contatos. 

Distribuição de qualidade de ponta a ponta

cadeia de produção transporte

O transporte é um dos principais responsáveis para o sucesso de uma cadeia de produção, principalmente se levarmos em conta que vivemos em um país continental, onde boa parte da movimentação é realizada por terra.

Por isso, procure questionar seus parceiros sobre cada opção de entrega disponível, e  foque nas que disponibilizarem alternativas mais rápidas e seguras. 

Assim, você garante que todos os itens cheguem perfeitamente em seu processo produtivo, evitando problemas como desfalques, substituições ou atrasos. 

Além do mais, também é importante contar com transportadoras de confiança para levar o seu produto até o consumidor final, garantindo uma entrega plena, cumprindo todos os prazos e aumentando as chances de satisfação do seu cliente.

Soluções de crédito para seus parceiros

cadeia de produção  operações financeiras

Ao longo deste conteúdo, te mostramos diversas formas de como melhorar o relacionamento com parceiros e, por consequência, conquistar benefícios para todas as etapas da sua linha produtiva.

Contudo, muitos acreditam que apenas empresas gigantescas do mercado possuem condições para ajudar seus fornecedores em suas questões financeiras.

No entanto, é possível afirmar que esse cenário está mudando, por conta do trabalho de algumas fintechs que apresentam alternativas excelentes para que empresas de diferentes portes possam, também, oferecer soluções de crédito.

Um desses exemplos é a ESC (Empresa Simples de Crédito), modelo de negócio que permite antecipações de recebíveis e concessões de empréstimos com taxas mais vantajosas. 

Outra opção que também merece destaque é a securitizadora, que você pode conferir mais detalhes no vídeo abaixo: 

Nesse contexto, você tem a chance de ser um mini banco do seu fornecedor, estabelecendo uma relação mais próxima e, paralelamente, melhorando a sua cadeia de produção.

Dessa forma, é possível fomentar o fluxo de caixa, democratizando o crédito, fortalecendo a estrutura e garantindo mais eficácia no processo de fabricação e distribuição dos seus produtos. 

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Leia mais: Ganhe fôlego de caixa com o Supply Chain Finance

Glossário Fintech: conheça e entenda os significados dos termos

As fintechs são empresas que redesenham a área de serviços financeiros com soluções inovadoras nos diferentes produtos e serviços baseados inteiramente em tecnologia. 

O termo vem exatamente dessa essência: é a junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

E quando o assunto é finanças e tecnologias a Bankme é expert no assunto, então preparamos um Glossário especial para você entender os termos mais utilizados dentro de uma fintech e o seu significado. 

Termos mais comuns e utilizados para definir ações de uma fintech

Aceleradora – São instituições que ajudam a acelerar o crescimento de uma startup e, em alguns casos, elas podem se tornar sócia minoritária da empresa.

Aporte de capital – Um aporte de capital é, essencialmente, um investimento ou contribuição financeira em uma fintech ou startup, normalmente para ajudá-la a crescer ou conquistar um objetivo específico. Os aportes costumam ser realizados por fundos de venture capital (embora existam outros tipos de investidores) e podem fazer parte de rodadas de investimento (pule para este termo no menu para saber mais).

Benchmark – É um índice de referência usado para avaliar o desempenho de uma aplicação. Ele é uma ferramenta bastante usada por bancos e fundos de investimento. 

Quer se comparar com o resto do mercado? Faça um benchmark. Esse processo consiste em identificar casos em outras empresas que podem servir de exemplo ou lição. Fazer uso das métricas já usadas por empresas que trabalham no mesmo ramo que a sua, te ajuda a aperfeiçoar o seu negócio. Então, “benchmark” nada mais é que pesquisar, fazer contato com profissionais, empresas conhecidas no mercado que tenham exemplos concretos para demonstrar.

Backoffice – É uma área que fica por detrás das cortinas, prestando suporte para outras áreas da empresa e procura garantir o perfeito funcionamento dos processos para que o resultado final não seja impactado de maneira negativa. 

Por exemplo: para que o banqueiro consiga concluir a operação, o aplicativo precisa estar funcionando perfeitamente. E quem garante isso é o time da Tech.  

Breakeven – É uma métrica que indica quando a empresa dará lucro. Dizer que uma empresa atingiu o breakeven significa que ela não está mais dando prejuízo, mas ainda não oferece lucro. 

Por exemplo: se uma empresa necessita de R$100.000,00 para operar e faturar R$100.000,00, significa que ela atingiu o breakeven.

B2B – São empresas que fazem negócios com outras empresas, a sigla B2B vem da abreviação de Business to (two) Business. Aqui na Bankme, por exemplo, criamos Mini Bancos para outras empresas.

B2B2C – É a relação de consumo que ocorre entre empresas, mas visa atingir o consumidor final. Podemos ver isto acontecendo, por exemplo, quando vendemos a antecipação de recebíveis no B2B2C.  

B2C – São empresas que fecham negócio diretamente com o consumidor final, a sigla B2C vem da abreviação de Business to (two) Consumer.

C-level – São pessoas que atuam como líderes nas diversas verticais de negócio – ou chiefs, de onde vem o C. 

Os executivos C-level participam ativamente da estratégia da empresa e são responsáveis por tomar decisões de alto impacto.

Entre os C-level mais comuns estão:

  • CEO: Chief Executive Officer, o mais sênior do negócio e para quem, muitas vezes, os outros C-level respondem. Costuma ser o  principal rosto da empresa para o mercado;
  • CFO: Chief Financial Officer, o executivo mais alto dentro da vertical de finanças;
  • COO: Chief Operating Officer, responsável por toda a estrutura de operações da empresa;
  • CMO: Chief Marketing Officer, que cuida das operações de marketing e marca;
  • CTO: Chief Technology Officer, no comando das equipes de tecnologia e inovação.

Cedente – É quem cede seus títulos em troca de crédito, ou seja, estabelece o contrato de cessão de crédito, transferindo para a empresa financeira (no caso a Bankme) o direito de recebimento sem a necessidade da concordância do devedor (para quem ele vendeu). 

Debênture – Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas – como a securitizadora – que oferecem direito de crédito ao investidor. Elas funcionam como ações do banco e, quando um investidor adquire uma debênture, ele adquire também o direito de receber dividendos.

ESC – A Empresa Simples de Crédito é um tipo de empresa sancionada através da Lei Complementar nº 167, que permite a empresa ou sociedades limitada realizar operações de antecipação de recebíveis, empréstimos e financiamentos para empresas de pequeno porte. 

Forecast – O termo se refere ao orçamento de uma empresa e traça a estimativa de vendas, custos e despesas para determinado período de tempo.

Fintech –  É a junção das palavras em inglês “financial” e “technology”, as fintechs são startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais e focados em inovação.

FIDC – É a sigla para Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, são fundos de investimento que destinam parcela preponderante de seu patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Eles reúnem recursos financeiros de diversos investidores para uma aplicação em conjunto. 

Investidor-anjo – Um indivíduo que investe capital próprio em startups, geralmente nos estágios iniciais do negócio e antes da primeira rodada de investimento. Costuma ser um investidor experiente, que ajudará a startup não só com o dinheiro, mas com mentoria e networking inicial que vai sedimentar aportes futuros. 

Reunião kick-off – Quando falamos de reunião kick-off estamos nos referindo a uma reunião inicial de um projeto.

Risco sacado – Risco Sacado, o “Desconto de Títulos” nomeado pelos bancos tradicionais, é uma alternativa para as empresas na obtenção imediata de recursos financeiros. Ele consiste na antecipação dos títulos a receber de clientes, e tem esse nome pois leva em consideração o “risco” de recebimento por aquele título, impactando diretamente nas taxas cobradas pelo serviço.

SEC – É a abreviação de Securitizadora, são empresas constituídas no formato de uma Sociedade Anônima, com a finalidade exclusiva de securitizar ativos empresariais gerados de operações praticadas por empresas, ou seja, é uma empresa dedicada à operações financeiras estruturadas no recebimento de direitos creditórios, ou recebíveis, em troca de pagamento á vista. O risco de crédito a que os detentores dos títulos emitidos estarão expostos são absorvidos pela empresa (securitizadora) em troca de uma taxa de juros.

Sacado – Também chamado de pagador — é quem paga o boleto relativo à aquisição de um produto ou serviço. Ele pode ser uma instituição financeira, cliente ou consumidor, é para ele que o “cedente” vende o produto e serviço.

Startup – É o termo utilizado para designar um modelo de empresa inovadora, que se baseia em tecnologia e visa resolver uma dor de mercado. São empresas que operam em um mercado de alto risco e que buscam continuamente investimentos externos. Assim, elas podem potencializar seu crescimento e desenvolver suas soluções de maneira mais rentável.

Unicórnio – Unicórnios são startups avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. A expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim, seria tão rara e mágica quanto um… unicórnio!

KPI – Do inglês Key performance indicator, é um termo para designar as métricas de performance de um projeto ou processo dentro de uma empresa. Essas “chaves” são destrinchadas por times ou setores, que determinam seus indicadores principais e suas respectivas metas.

Valuation Quanto vale uma empresa? É essa pergunta que o valuation tenta responder. E a resposta vai variar dependendo de quem faz a avaliação e qual é a metodologia adotada. As valuations são feitas com base em uma série de fatores, como a receita da empresa, número de clientes, potencial de crescimento, plano de negócio, etc.

POC – prova de conceito (do Inglês, Proof Of Concept) é um método que tem o objetivo de verificar se um projeto foi desenvolvido com sucesso. 

Conte com a Bankme para entender mais sobre o universo de fintechs no Brasil e quais são as vantagens e desvantagens desse novo mercado de crédito que vem sendo desenvolvido.

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O que é uma Fintech e como ela inova o mercado financeiro

Já se imaginou livre da burocracia dos bancos tradicionais?

E se todos os serviços pudessem ser resolvidos a qualquer hora do dia por meio de seu smartphone — com direito a atendimento de qualidade à sua disposição?

Para o pesadelo dos bancos tradicionais, que se agarram à burocracia para segurar seus clientes, esse mundo já existe e se chama fintech.

Mas você sabe realmente o que é fintech?

Provavelmente, você já utiliza algum serviço de uma fintech e nem saiba. O mais famoso e pioneiro é o Nubank. Ainda temos entre as mais conhecidas a Creditas, parceira da Bankme, PicPay, GuiaBolso, PagSeguros e Banco Inter.

As fintechs são empresas que redesenham a área de serviços financeiros com soluções inovadoras nos diferentes produtos e serviços baseados inteiramente em tecnologia

O termo vem exatamente dessa essência: é a junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Fintech ou startup? Entenda diferença

Podemos dizer que as fintechs são uma espécie de evolução das startups do setor financeiro. Muitas pessoas sabem o que significa fintech, mas não sabem a diferença entre fintech e startup.

As startups são modelos de negócios inovadores, fortemente apoiados na tecnologia, com baixo custo, imersos em uma dinâmica de crescimento escalável e costumam atingir um segmento tradicional como um furacão.

As fintechs não ficam tão distantes disso, elas também trabalham para facilitar a vida das pessoas, fazendo com que elas consigam resolver problemas e utilizar serviços com rapidez e segurança. Essa postura inovadora explica porque essas empresas cresceram mais de 350% entre agosto de 2015 e maio de 2017, segundo dados do FintechLab, portal nacional sobre o ecossistema das fintechs.

O número de empresas criando soluções inovadoras para o setor financeiro vem crescendo.  Trata-se de uma tendência mundial de inovação que veio para transformar a relação das pessoas com o dinheiro.

As fintechs evoluem com o tempo. Por isso, mesmo que ela nasça com foco em um único produto, pode começar a oferecer outros, de acordo com a demanda do mercado e dos clientes.

As fintechs são seguras?

Está aí um questionamento comum: será que as fintechs são seguras? As fintechs são reguladas da mesma forma que os bancos: a legislação aplicada a eles e os órgãos reguladores são os mesmos.

Boa parte dos serviços financeiros é regulamentado pelo Banco Central, mas, dependendo do caso, também entra em ação a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Susep (Superintendência de Seguros Privados). Para ter certeza de que uma fintech tem permissão para atuar, basta buscar pelo CNPJ dela no site do órgão regulador responsável.

Em alguns aspectos as fintechs são até mais seguras do que os tradicionais modelos dos serviços financeiros, uma vez que todas as transações são online e, consequentemente, passam por checagens automatizadas de segurança e ficam registradas, podendo ser rastreadas em caso de necessidade.

O maior objetivo das fintechs é se tornar uma fintech unicórnio, isto é, uma empresa com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.

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