Bankme e o aporte de R$ 5,5 milhões que se tornou assunto nos principais portais do Brasil

Recentemente, a Bankme recebeu um aporte de R$ 5,5 milhões, por meio de uma rodada que contou com a participação da DOMO Invest, Apex Partners, Bamboo Capital Markets e do Aury, investidor e mentor.

A notícia foi destaque em diversos portais de grande relevância do Brasil, e chamou a atenção por ir na contramão de um mercado onde as startups estão enfrentando um momento crítico. 

Neste artigo, vamos te contar um pouco sobre como foi essa jornada até a captação, o impacto dessa notícia na mídia e os próximos desafios que iremos enfrentar.

Por esse motivo, não deixe de ler este artigo até o final!

O cenário em que a Bankme se encontra

A Bankme nasceu na cidade de Londrina, no segundo semestre de 2020.

Em janeiro de 2021, ela recebeu o primeiro aporte, liderado pela Target Ventures, alcançado um valuation de R$ 20 milhões.

De lá pra cá, o crescimento foi constante!

Atualmente, o time já conta com cerca de 60 colaboradores e 60 mini bancos, o que ilustra de maneira clara o potencial que a empresa apresenta perante o mercado, principalmente quando levamos em conta que ela tem apenas 2 anos de existência.

A visão do nosso CEO e o cenário do mercado durante a captação 

Logo abaixo, você confere um depoimento de Thiago Eik, CEO da Bankme, ao portal Terra, que aborda um pouco sobre o cenário e a trajetória em relação à captação.

Confira as aspas abaixo:

“Nós programamos o crescimento e vínhamos em um processo bastante sustentável. Temos conseguido muita gente boa [para o time] e estamos tranquilos em relação à entrada de novas pessoas”. 

Essa fala de Thiago pontua a diferença da startup em relação a um mercado que está envolvido pela redução de custos e as demissões em massa.

Ele pontua que a fintech já operava no break-even (sem lucros, nem prejuízos) antes mesmo da rodada, e que hoje tem mais de 2 mil currículos cadastrados no seu banco de talentos.

Esse cenário tornou a captação de investimento ainda mais desafiadora, afinal, a tendência do mercado, de forma geral, mirava para a aversão ao risco. 

“No início, as conversas foram bem fluídas. Mas quando começou a guerra na Ucrânia e na sequência houve o aumento da inflação e do preço do combustível, foi um momento estressante”;

Pontua Thiago.

Contudo, ele também descreve que a Bankme não se desesperou com a possibilidade de adiar a captação, já que a empresa estava crescendo de forma orgânica. Ou seja, nessa hipótese, a fintech poderia se manter ativa e crescendo até 2023, onde um novo aporte seria sondado.

No entanto, os fundos perceberam a segurança em relação ao planejamento, e com isso, foi possível fechar a rodada com a captação de R$ 5,5 milhões, estabelecendo um valuation de R$ 57 milhões e acelerando a evolução.

A presença na mídia
Essa rodada de investimento foi notícia tanto nos portais digitais quanto na mídia física, contemplando veículos como:

Toda essa repercussão resultou em um alcance de 124,8 milhões de visualizações na internet, impactando nas visitas do site, no engajamento das nossas redes sociais e conquistando a atenção de diversas empresas que enxergaram no Mini Banco, uma forma inteligente de fomentar a indústria por meio da oferta de serviços de crédito aos seus parceiros.

O que faremos com esse aporte

O aporte tem como principal objetivo, o investimento em tecnologia e produtos, aprimorando a solução e ampliando as possibilidades de receita para os nossos clientes.

Além do mais, a empresa também pretende expandir o time, atingindo 120 colaboradores até o final de 2023.

Isso tudo será possível graças ao smart money conquistado.

A DOMO, por exemplo, é um dos principais players do Brasil em investimentos de empresas do nosso tamanho, e com isso, irá trazer à Bankme a expertise que precisamos para continuar evoluindo. 

A Apex e a Bamboo também trazem um know how extremamente relevante, que contempla passagens pelo mercado financeiro em empresas como Santander, Itaú, Bradesco e grandes startups como a Movile

O futuro da Bankme está repleto de desafios, mas essa conquista ilustra o comprometimento da fintech em permanecer na missão de impactar positivamente o mercado de crédito!

E você? Já conhece essa solução mas ainda não conversou com um dos nossos consultores?

Então preencha o formulário abaixo que entraremos em contato com você!

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Glossário Fintech: conheça e entenda os significados dos termos

As fintechs são empresas que redesenham a área de serviços financeiros com soluções inovadoras nos diferentes produtos e serviços baseados inteiramente em tecnologia. 

O termo vem exatamente dessa essência: é a junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

E quando o assunto é finanças e tecnologias a Bankme é expert no assunto, então preparamos um Glossário especial para você entender os termos mais utilizados dentro de uma fintech e o seu significado. 

Termos mais comuns e utilizados para definir ações de uma fintech

Aceleradora – São instituições que ajudam a acelerar o crescimento de uma startup e, em alguns casos, elas podem se tornar sócia minoritária da empresa.

Aporte de capital – Um aporte de capital é, essencialmente, um investimento ou contribuição financeira em uma fintech ou startup, normalmente para ajudá-la a crescer ou conquistar um objetivo específico. Os aportes costumam ser realizados por fundos de venture capital (embora existam outros tipos de investidores) e podem fazer parte de rodadas de investimento (pule para este termo no menu para saber mais).

Benchmark – É um índice de referência usado para avaliar o desempenho de uma aplicação. Ele é uma ferramenta bastante usada por bancos e fundos de investimento. 

Quer se comparar com o resto do mercado? Faça um benchmark. Esse processo consiste em identificar casos em outras empresas que podem servir de exemplo ou lição. Fazer uso das métricas já usadas por empresas que trabalham no mesmo ramo que a sua, te ajuda a aperfeiçoar o seu negócio. Então, “benchmark” nada mais é que pesquisar, fazer contato com profissionais, empresas conhecidas no mercado que tenham exemplos concretos para demonstrar.

Backoffice – É uma área que fica por detrás das cortinas, prestando suporte para outras áreas da empresa e procura garantir o perfeito funcionamento dos processos para que o resultado final não seja impactado de maneira negativa. 

Por exemplo: para que o banqueiro consiga concluir a operação, o aplicativo precisa estar funcionando perfeitamente. E quem garante isso é o time da Tech.  

Breakeven – É uma métrica que indica quando a empresa dará lucro. Dizer que uma empresa atingiu o breakeven significa que ela não está mais dando prejuízo, mas ainda não oferece lucro. 

Por exemplo: se uma empresa necessita de R$100.000,00 para operar e faturar R$100.000,00, significa que ela atingiu o breakeven.

B2B – São empresas que fazem negócios com outras empresas, a sigla B2B vem da abreviação de Business to (two) Business. Aqui na Bankme, por exemplo, criamos Mini Bancos para outras empresas.

B2B2C – É a relação de consumo que ocorre entre empresas, mas visa atingir o consumidor final. Podemos ver isto acontecendo, por exemplo, quando vendemos a antecipação de recebíveis no B2B2C.  

B2C – São empresas que fecham negócio diretamente com o consumidor final, a sigla B2C vem da abreviação de Business to (two) Consumer.

C-level – São pessoas que atuam como líderes nas diversas verticais de negócio – ou chiefs, de onde vem o C. 

Os executivos C-level participam ativamente da estratégia da empresa e são responsáveis por tomar decisões de alto impacto.

Entre os C-level mais comuns estão:

  • CEO: Chief Executive Officer, o mais sênior do negócio e para quem, muitas vezes, os outros C-level respondem. Costuma ser o  principal rosto da empresa para o mercado;
  • CFO: Chief Financial Officer, o executivo mais alto dentro da vertical de finanças;
  • COO: Chief Operating Officer, responsável por toda a estrutura de operações da empresa;
  • CMO: Chief Marketing Officer, que cuida das operações de marketing e marca;
  • CTO: Chief Technology Officer, no comando das equipes de tecnologia e inovação.

Cedente – É quem cede seus títulos em troca de crédito, ou seja, estabelece o contrato de cessão de crédito, transferindo para a empresa financeira (no caso a Bankme) o direito de recebimento sem a necessidade da concordância do devedor (para quem ele vendeu). 

Debênture – Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas – como a securitizadora – que oferecem direito de crédito ao investidor. Elas funcionam como ações do banco e, quando um investidor adquire uma debênture, ele adquire também o direito de receber dividendos.

ESC – A Empresa Simples de Crédito é um tipo de empresa sancionada através da Lei Complementar nº 167, que permite a empresa ou sociedades limitada realizar operações de antecipação de recebíveis, empréstimos e financiamentos para empresas de pequeno porte. 

Forecast – O termo se refere ao orçamento de uma empresa e traça a estimativa de vendas, custos e despesas para determinado período de tempo.

Fintech –  É a junção das palavras em inglês “financial” e “technology”, as fintechs são startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais e focados em inovação.

FIDC – É a sigla para Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, são fundos de investimento que destinam parcela preponderante de seu patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios. Eles reúnem recursos financeiros de diversos investidores para uma aplicação em conjunto. 

Investidor-anjo – Um indivíduo que investe capital próprio em startups, geralmente nos estágios iniciais do negócio e antes da primeira rodada de investimento. Costuma ser um investidor experiente, que ajudará a startup não só com o dinheiro, mas com mentoria e networking inicial que vai sedimentar aportes futuros. 

Reunião kick-off – Quando falamos de reunião kick-off estamos nos referindo a uma reunião inicial de um projeto.

Risco sacado – Risco Sacado, o “Desconto de Títulos” nomeado pelos bancos tradicionais, é uma alternativa para as empresas na obtenção imediata de recursos financeiros. Ele consiste na antecipação dos títulos a receber de clientes, e tem esse nome pois leva em consideração o “risco” de recebimento por aquele título, impactando diretamente nas taxas cobradas pelo serviço.

SEC – É a abreviação de Securitizadora, são empresas constituídas no formato de uma Sociedade Anônima, com a finalidade exclusiva de securitizar ativos empresariais gerados de operações praticadas por empresas, ou seja, é uma empresa dedicada à operações financeiras estruturadas no recebimento de direitos creditórios, ou recebíveis, em troca de pagamento á vista. O risco de crédito a que os detentores dos títulos emitidos estarão expostos são absorvidos pela empresa (securitizadora) em troca de uma taxa de juros.

Sacado – Também chamado de pagador — é quem paga o boleto relativo à aquisição de um produto ou serviço. Ele pode ser uma instituição financeira, cliente ou consumidor, é para ele que o “cedente” vende o produto e serviço.

Startup – É o termo utilizado para designar um modelo de empresa inovadora, que se baseia em tecnologia e visa resolver uma dor de mercado. São empresas que operam em um mercado de alto risco e que buscam continuamente investimentos externos. Assim, elas podem potencializar seu crescimento e desenvolver suas soluções de maneira mais rentável.

Unicórnio – Unicórnios são startups avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. A expressão brinca com a ideia de que uma startup tão valiosa assim, seria tão rara e mágica quanto um… unicórnio!

KPI – Do inglês Key performance indicator, é um termo para designar as métricas de performance de um projeto ou processo dentro de uma empresa. Essas “chaves” são destrinchadas por times ou setores, que determinam seus indicadores principais e suas respectivas metas.

Valuation Quanto vale uma empresa? É essa pergunta que o valuation tenta responder. E a resposta vai variar dependendo de quem faz a avaliação e qual é a metodologia adotada. As valuations são feitas com base em uma série de fatores, como a receita da empresa, número de clientes, potencial de crescimento, plano de negócio, etc.

POC – prova de conceito (do Inglês, Proof Of Concept) é um método que tem o objetivo de verificar se um projeto foi desenvolvido com sucesso. 

Conte com a Bankme para entender mais sobre o universo de fintechs no Brasil e quais são as vantagens e desvantagens desse novo mercado de crédito que vem sendo desenvolvido.

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FIDCs: o que são e como funcionam?

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, conhecidos pela sigla FIDC, são fundos de investimento que destinam parcela preponderante de seu patrimônio líquido para a aplicação em direitos creditórios.

Direitos creditórios são títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas nos mais diversos segmentos. Em outras palavras, são valores a receber por um produto vendido ou serviço prestado por uma empresa (cedente) para outra (sacado).

E neste conteúdo vamos explicar para você, como funcionam os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e como eles podem proporcionar lucratividade para quem possui um FIDC.

Mas antes, entenda o que são FIDCs 

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ou FIDCs são uma forma de investimento em renda fixa constituídos sob a forma de condomínio aberto.

Em outras palavras, ele reúne recursos financeiros de diversos investidores para uma aplicação em conjunto

Neste caso, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas de acordo com o disposto no regulamento do fundo, ou fechado, em que as cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo, de cada série ou classe de cotas conforme seu regulamento, ou em virtude de sua liquidação.

Em todo caso, o cotista somente poderá retirar seu capital no prazo acordado em contrato, nem antes e muito menos depois, somente na data estipulada. 

E claro, de acordo com a lei, 50% do patrimônio líquido do fundo precisa ser aplicado em direitos creditórios, ou seja, créditos que as empresas têm a receber.

São eles: aluguéis, cheques, duplicatas ou valores que foram parcelados no cartão de crédito. Essas dívidas são convertidas em títulos e vendidas a terceiros. 

Por exemplo: uma empresa de leite vende seu produto a prazo para um consumidor por meio de cartão de crédito. Estes recebíveis (as parcelas a serem pagas pelo consumidor) podem ser vendidos para um FIDC, Banco ou Mini Banco na forma de direitos creditórios. Isso permite à empresa antecipar o recebimento destes recursos em troca de uma taxa de desconto que, por outro lado, vira rendimento para os investidores do fundo.

Como funciona o FIDC?

O FIDC também pode ser dois tipos de modelos de negócio, aberto ou fechado, além de ter um prazo de duração determinado ou indeterminado.

Todo FIDC, sem exceção, possui um regulamento que, entre outras disposições, determina a política de investimento do fundo e suas características de atuação – como os critérios de composição e de diversificação da carteira, os riscos de crédito, de mercado e demais riscos envolvidos e, se for o caso, o segmento em que o fundo atuará.

Como funciona a composição do FIDC?

O FIDC tem uma estruturação bem simples, porém bastante particular e diferente dos demais Fundos de Investimentos. Nele existem 5 figuras que compõem o processo:

  • Cedente: empresa titular dos Direitos Creditórios.
  • Estruturadores: instituição responsável pelo andamento de todo o processo do FIDC.
  • Custodiante: instituição financeira que gerencia os valores a receber e responsável pela custódia do fundo.
  • Administrador: responsável direto pelo FIDC.
  • Cotistas: investidores do fundo.

Percebe como cada uma dessas figuras desenvolvem um papel essencial para que o FIDC funcione?

Com essa estrutura, o FIDC consegue ter mais controle sobre operações que os demais investimentos do segmento.

Quais são as vantagens e desvantagens do FIDC?

Como agora você já entendeu o que é um FIDC, veja um resumo das vantagens e desvantagens do Fundos de Investimento em Direitos Creditórios. Confira esses tópicos e sempre tenha em mente esses pontos na hora de investir no FIDC:

Vantagens

  • Rentabilidade.
  • Negociação com mercado secundário.
  • São classificados por agência de risco, deixando claro aos cotistas o risco do fundo.

Desvantagens

  • Investimento restrito a profissionais qualificados.
  • Não é assegurado pelo FGC.
  • O valor mínimo para o investimento inicial é de R$30 mil, o que torna um valor inicial alto.
  • Como é um investimento muito restrito, possui baixa liquidez.
  • Tempo de constituição de 120 dias a 1 ano.

Como funciona a tributação do FIDC?

Apesar de possuírem várias características únicas, os FIDC seguem a regra geral para tributação de investimentos de renda fixa. 

Assim, é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) regressivo para resgate realizado antes de 30 dias, e o Imposto de Renda é aplicado diretamente na fonte no momento do resgate.

Vale a pena investir em FIDC?  

Seja como for, vale a pena fazer uma análise profunda do FIDC antes de escolher aplicar. Também avalie se ele se encaixa na sua estratégia de investimento e está de acordo com os seus objetivos e perfil de investidor e considere os modelos do mercado com o mesmo foco em direitos creditório, como Securitizadoras, Empresas Simples de Crédito e Mini Bancos.

Caso busque um formato menos burocrático e que atenda os mesmos princípios de rentabilidade, você pode entrar em contato com a a Bankme, nossos consultores irão  indicar o melhor modelo de negócio para seus objetivos.   

O que é uma Fintech e como ela inova o mercado financeiro

Já se imaginou livre da burocracia dos bancos tradicionais?

E se todos os serviços pudessem ser resolvidos a qualquer hora do dia por meio de seu smartphone — com direito a atendimento de qualidade à sua disposição?

Para o pesadelo dos bancos tradicionais, que se agarram à burocracia para segurar seus clientes, esse mundo já existe e se chama fintech.

Mas você sabe realmente o que é fintech?

Provavelmente, você já utiliza algum serviço de uma fintech e nem saiba. O mais famoso e pioneiro é o Nubank. Ainda temos entre as mais conhecidas a Creditas, parceira da Bankme, PicPay, GuiaBolso, PagSeguros e Banco Inter.

As fintechs são empresas que redesenham a área de serviços financeiros com soluções inovadoras nos diferentes produtos e serviços baseados inteiramente em tecnologia

O termo vem exatamente dessa essência: é a junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia).

Fintech ou startup? Entenda diferença

Podemos dizer que as fintechs são uma espécie de evolução das startups do setor financeiro. Muitas pessoas sabem o que significa fintech, mas não sabem a diferença entre fintech e startup.

As startups são modelos de negócios inovadores, fortemente apoiados na tecnologia, com baixo custo, imersos em uma dinâmica de crescimento escalável e costumam atingir um segmento tradicional como um furacão.

As fintechs não ficam tão distantes disso, elas também trabalham para facilitar a vida das pessoas, fazendo com que elas consigam resolver problemas e utilizar serviços com rapidez e segurança. Essa postura inovadora explica porque essas empresas cresceram mais de 350% entre agosto de 2015 e maio de 2017, segundo dados do FintechLab, portal nacional sobre o ecossistema das fintechs.

O número de empresas criando soluções inovadoras para o setor financeiro vem crescendo.  Trata-se de uma tendência mundial de inovação que veio para transformar a relação das pessoas com o dinheiro.

As fintechs evoluem com o tempo. Por isso, mesmo que ela nasça com foco em um único produto, pode começar a oferecer outros, de acordo com a demanda do mercado e dos clientes.

As fintechs são seguras?

Está aí um questionamento comum: será que as fintechs são seguras? As fintechs são reguladas da mesma forma que os bancos: a legislação aplicada a eles e os órgãos reguladores são os mesmos.

Boa parte dos serviços financeiros é regulamentado pelo Banco Central, mas, dependendo do caso, também entra em ação a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Susep (Superintendência de Seguros Privados). Para ter certeza de que uma fintech tem permissão para atuar, basta buscar pelo CNPJ dela no site do órgão regulador responsável.

Em alguns aspectos as fintechs são até mais seguras do que os tradicionais modelos dos serviços financeiros, uma vez que todas as transações são online e, consequentemente, passam por checagens automatizadas de segurança e ficam registradas, podendo ser rastreadas em caso de necessidade.

O maior objetivo das fintechs é se tornar uma fintech unicórnio, isto é, uma empresa com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.

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Como Antecipar Recebíveis?

Precisar esperar os receita de recebíveis com prazos muito longos é sempre impactante para o capital de giro e as contas do dia a dia.

E para manter a empresa funcionando, aumentar investimento em produção, quitar dívidas jurídicas e ainda fazer o negócio crescer, gestores financeiros tentem a tomar empréstimos ou fazer jogadas que nem sempre são ideais financeira ou tributariamente.

Para esses casos, a antecipação de recebíveis possibilita que empresas recebam o adiantamento da nota fiscal ou cheque de clientes que normalmente pagariam em meses. Esse processo é legal e pode ajudar na saúde do caixa da empresa.

Como saber se devo antecipar recebíveis?

A antecipação de recebíveis é um recurso que pode ser utilizado não apenas para quitar dívidas e folha de pagamento de fornecedores e colaboradores.

Também pode ser um aporte para auxiliar o investimento em crescimento e expansão dos negócios. 

Para medir a necessidade de antecipar recebíveis, antes de mais nada, a empresa precisa fazer um planejamento financeiro e definir a necessidade de capital de giro.

Em todo caso algumas perguntas podem ser úteis para a definição da utilização deste serviço:

  • Meu cliente PJ me paga a prazos muito longos?
  • Isso afeta diretamente o fluxo da minha empresa?
  • Preciso de capital de giro agora para honrar meus compromissos?
  • Tenho um plano de expansão, mas dependo de pagamentos que ainda não recebi?

Respondendo a essas questões, fica mais fácil saber se a antecipação é a solução que você busca e precisa. 

Veja como funciona a antecipação com a Bankme:

1. Sendo fornecedor de um parceiro Bankme, você já tem acesso liberado para antecipar todos os títulos deste cliente com a Bankme sem análise de crédito;

ilustração de acesso ao crédito

2. O fornecedor entra em nosso portal e seleciona o XML ou PDF do título a ser antecipado;

homens se cumprimentando

3. Enviamos um aditivo (ou borderô), discriminando todos os títulos e valores a serem antecipados;

Ciclo pagamento

4. Fornecedor assina este documento e, imediatamente, a Bankme credita o valor em sua conta.

Homem e dinheiro

E não é só isso! Você que é fornecedor e quer antecipar recebíveis de outros clientes que não sejam parceiros da Bankme, pode também. Neste caso, o processo passa pela análise de crédito. 

Agora que você já sabe como funciona a antecipação de recebíveis, ficou mais fácil comparar as condições oferecidas nessa modalidade com outras opções disponíveis. 

E fica aqui mais uma dica: ao escolher uma instituição financeira para tomar crédito, não decida considerando apenas as taxas de juros.

Saiba como fazer a melhor gestão financeira na sua indústria

Não adianta ter um excelente produto se a gestão financeira da indústria não contar com a ajuda de todos dentro dela para conseguir trabalhar com excelência. É uma área que:

  • preocupa-se em obter lucros crescentes;
  • faz crescer o valor patrimonial;
  • permite a detecção de problemas;
  • otimiza processos;
  • distribui recursos coerentemente;
  • planeja para curto, médio e longo prazos.

Não é raro ver uma indústria com gestões financeiras inadequadas pela falta de parceria interna. Portanto, vejamos como isso atrapalha o desempenho do gestor financeiro e depois, vamos ver algumas boas práticas financeiras para que todos da indústria saibam e se envolvam. 

Vamos juntos até o fim para saber se pode ou não esquecer… 

Coisas que atrapalham a Gestão Financeira

Para ter sucesso, a gestão financeira deve conduzir corretamente os processos gerenciais, conhecer o que faz cada área da indústria e administrar as demandas, encaminhando os recursos corretos para todas elas. 

Mas nem sempre a gestão financeira dá conta de fazer tudo, pois carece do apoio e de dados precisos de outros setores. Daí ela acaba trabalhando…

Sem planejamento: o que é inaceitável, pois um plano mostra o jeito mais prático de realizar tarefas dentro de um prazo, tais como a criação de um fundo de caixa.

Sem organização do orçamento da indústria: e sem isso não dá para enxergar projeções de receitas e de gastos, ou o balanço da indústria, e muito menos onde ela quer chegar.

Sem administração do fluxo de caixa: o que impede o bom andamento de todo processo dentro da indústria, e a impede de crescer saudável. 

E talvez, o pior efeito de todos…

Sem a separação das finanças pessoais com as da empresa: são grandes as chances da fábrica trocar os pés pelas mãos, usando verbas pessoais para cobrir despesas empresariais e vice-versa.   

E como virar o jogo?

A empresa ou indústria, deve entender que a gestão financeira é o coração que bombeia informações preciosas para as tomadas de decisões, e principalmente recursos para que todos os órgãos funcionem bem.

Por isso, todos devem apoiar e dar liberdade para ela trabalhar de modo otimizado e realizar o seu papel dentro da máquina. Eis alguns:

Fluxo de Caixa bem gerenciado

Nada melhora no fluxo sem dedicação ao controle e o monitoramento dos valores que entram e saem. Além dos softwares de gestão, ajuda também contar com informações precisas de todos os envolvidos. Pois com o fluxo de caixa bem administrado dá para começar a planejar outros objetivos na indústria. E com um plano definido, a gestão financeira consegue enxergar tudo de cima para baixo e agir com mais precisão. 

Ligando o Setor Financeiro

Se tudo gira ao redor do dinheiro, então o setor Financeiro é o de maior responsabilidade. Portanto, é o que mais deve ser assistido pelos demais. Os colaboradores do setor Financeiro devem ter condições para ficar ligados em tudo, através de indicadores e movimentações do mercado. Eles são responsáveis pelo monitoramento dos custos reais e de previsão de caixa, apontando como lidar com pagamentos, cobranças e aquisições etc. 

Projeções realistas das receitas

Projetar as vendas, as receitas e os lucros é algo que demanda considerar resultados atuais e trabalhar com índices de rendimentos menores, para ser tudo mais real e seguro. O problema é que, seja por dados imprecisos e ou até mesmo a ansiedade dos proprietários, muitas indústrias erram projetando rendimentos além do real, e pior, desconsiderando riscos e imprevistos comuns no decorrer do processo. A solução é não ser tão otimista, e mais realista. 

Projeções de custos surreais

No caminho contrário de uma projeção otimista de receita, os custos baixos costumam atrapalhar cegamente o planejamento estratégico.  Para acertar mais, é preciso ver os resultados recentes da indústria — dos quais todos são responsáveis —, considerando esses dados com uma taxa de favorecimento e o aumento dos custos.  Assim, a projeção pode ficar mais próxima do que é visto na prática. 

Equilibrar o índice de capital imobilizado

Se uma indústria imobilizar uma parte significativa do seu capital, torna-se grande o risco de enfrentar obstáculos na hora de receber o resultado esperado, e o risco de gastar tempo e mão de obra cobrindo imprevistos. Portanto, a liderança estratégica deve tomar cuidado com o volume de imobilizados. 

Criação e monitoramento de OKRs

Como o próprio nome diz, um OKR significa Objectives and Key Results. A miúdos, é estabelecer objetivos e transformá-los em resultados chaves que levam ao sucesso de um plano maior.  Mas tais objetivos devem desafiar e não desanimar o time, para que eles se envolvam. Por isso, precisam ser reais e não meramente ideais — daí, o envolvimento de  todos. Alguns exemplos seriam: – Diminuição percentual de custos e de desperdícios do setor; – Otimização da estrutura financeira para mais flexibilização do fluxo de caixa;  – Aumento de orçamento para urgências e oportunidades. 

Criação e monitoramento de KPIs

Um KPI significa Key Performance Indicator, ou seja, um indicador de desempenho do time com base nos objetivos macros da empresa, como os citados anteriormente.  Eles refletem determinado período, o que permite análises pontuais do processo estratégico ou operacional do time, e até do indivíduo. Os indicadores podem ser estratégicos, de produtividade, qualidade, capacidade etc., e cada indústria deve criar seus KPIs conforme seus objetivos maiores. 

Melhores negociações com fornecedores

Quem sabe negociar consegue usar informações preciosas para obter vantagens durante o processo.  Por isso, manter o financeiro sempre informado com feedbacks de aquisições é primordial nesse momento. Assim, há chances de ocorrer uma boa negociação, que promova a redução de custos e o aumento da margem de lucro.  

Documentação sempre em dia

A saúde da indústria depende também dela estar atenta a todos os seus órgãos e mantê-los em pleno funcionamento. E nisso enquadra-se toda a documentação da empresa. Muitas vezes, o financeiro depende do envolvimento de terceiros para conseguir controlar tais demandas. Imagine o tempo que gera um setor financeiro desorganizado… Com a ajuda de todos, este deve ser o mais ágil. 

Então, pode esquecer? 

Vimos que sem uma boa gestão financeira, todos os setores de uma indústria correm riscos. Mas, ao mesmo tempo, uma boa gestão financeira depende, inclusive, do envolvimento de todos os departamentos. 

Claro que mudanças não ocorrem do dia para a noite. No entanto, se tais mudanças organizacionais nunca começarem a acontecer, aí sim você pode esquecer.